Cid implica Braga Netto, e audiência é descrita como 'ótima' por quem teve acesso a novo depoimento
Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, foi ouvido nesta quinta-feira (21) por Alexandre de Moraes. Delação, que corria risco de ser anulada caso ...
Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, foi ouvido nesta quinta-feira (21) por Alexandre de Moraes. Delação, que corria risco de ser anulada caso Cid não fizesse esclarecimentos, foi mantida pelo STF. Mauro Cid deixa STF após depor a Moraes Reprodução/GloboNews No depoimento desta quinta-feira (21) a Alexandre de Moraes, Mauro Cid deu mais informações sobre a participação de Braga Netto na tentativa de golpe. Pessoas com acesso ao depoimento descrevem a audiência como 'ótima'. Segundo fontes ouvidas pelo blog, houve novidade nas declarações do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. Do contrário, Cid teria sido preso. Mauro Cid deixa STF após prestar depoimento para Alexandre de Moraes Cid foi chamado a prestar esclarecimentos após a PF identificar contradições em seu depoimento anterior e apontar omissões relacionadas a mensagens trocadas com militares da reserva sobre supostos planos golpistas no final de 2022. Após o depoimento, o Supremo Tribunal Federal (STF) informou que a delação premiada de Cid foi mantida pelo ministro Alexandre de Moraes. Situação de Bolsonaro piora sensivelmente após indiciamento Participação de Braga Netto Segundo as investigações, o plano para executar Lula e Alckmin após eles vencerem Jair Bolsonaro (PL) na eleição 2022 foi discutido na residência do general Braga Netto em 12 de novembro daquele ano. Braga Netto estava presente no encontro, segundo a PF. Também estavam lá Mauro Cid e os majores Hélio Ferreira Lima e Rafael de Oliveira – esses dois também foram presos nesta terça, suspeitos de, junto com Fernandes, elaborarem o plano para matar Alckmin e Lula. As execuções ocorreriam em 15 de dezembro. A PF aponta que os golpistas previam colocar os generais Augusto Heleno, então ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), e de Braga Netto, ex-ministro da Defesa e da Casa Civil do governo Jair Bolsonaro (PL), como comandantes deste grupo de crise. A defesa de Mauro Cid , desde a delação, vinha dando versões e recuando de informações sobre o teor da delação ou o conteúdo de depoimentos em inquéritos nos quais o militar é investigado.