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Múcio confirma que Defesa aceitou cortes propostos pela Fazenda nos gastos previdenciários dos militares

O ministro da Defesa, José Múcio, confirmou ao blog que a Defesa aceitou a proposta de quatro pontos apresentada pela Fazenda para ajudar no corte de gastos d...

Múcio confirma que Defesa aceitou cortes propostos pela Fazenda nos gastos previdenciários dos militares
Múcio confirma que Defesa aceitou cortes propostos pela Fazenda nos gastos previdenciários dos militares (Foto: Reprodução)

O ministro da Defesa, José Múcio, confirmou ao blog que a Defesa aceitou a proposta de quatro pontos apresentada pela Fazenda para ajudar no corte de gastos do governo federal. A decisão foi negociada em reunião que teve a presença dos comandantes das três Forças. Segundo o ministro, o ponto que exigirá ajustes e que segue em negociação no nível técnico é a progressão de carreira dos atuais militares, já que nas Forças Armadas a promoção depende de vaga aberta no posto superior. Contas públicas: apesar do déficit de R$ 105,2 bi, Tesouro projeta meta fiscal zero em 2024 Como uma das medidas estabelece a idade mínima para o militar seguir para a reserva remunerada para 55 anos, uma transição terá que lidar com a fila atual de promoções. Hoje, para seguir para a reserva, o militar cumpre a exigência de 35 anos de serviço. Segundo técnicos, a estimativa é que a nova regra aumente em média três anos de serviço. O anúncio dos cortes pode ficar para a próxima semana, segundo fontes do governo. O motivo seria a necessidade de negociações com outros setores. Nesta quinta-feira, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, volta a se reunir com o presidente Lula para discutir o tema. Outra medidas acordada entre Fazenda e militares é o fim da chamada morte ficta – caso em que ocorre expulsão do militar e a família segue recebendo a pensão integral. A família passará a ter direito ao auxílio reclusão. Os cortes ainda envolvem um limite na transferência de pensão, passando a se restringir ao cônjuge, companheiro ou filhos e excluindo pais e irmãos dependentes. Por último, ficou acertada a contribuição de 3,5% da remuneração do militar para o fundo de saúde até janeiro de 2026.