Quatro presos por tentar matar Lula, Alckmin e Moraes estão na lista dos indiciados pela PF por golpe de Estado
Um dos presos, no entanto, não foi indiciado: Rodrigo Bezerra de Azevedo. Segundo investigadores, ainda não foi ouvido pela polÃcia. Quando isso acontecer, Ã...
Um dos presos, no entanto, não foi indiciado: Rodrigo Bezerra de Azevedo. Segundo investigadores, ainda não foi ouvido pela polÃcia. Quando isso acontecer, é provável que também seja indiciado. Os três militares do Exército e o agente da PolÃcia Federal presos nesta semana por tramar a morte do presidente Lula, do vice-presidente Geraldo Alckmin e do ministro Alexandre de Moraes estão na lista dos indiciados pela PF por tentativa de golpe de Estado. São eles: Mario Fernandes, ex-número 2 da Secretaria-Geral da Presidência, general da reserva e homem de confiança de Bolsonaro Wladimir Matos Soares, policial federal que fazia a segurança no hotel de Lula durante a transição de governo. Rafael Martins de Oliveira, major do Exército Hélio Ferreira Lima, major de Exército Um dos presos, no entanto, não foi indiciado: Rodrigo Bezerra de Azevedo. Segundo investigadores, ainda não foi ouvido pela polÃcia. Quando isso acontecer, é provável que também seja indiciado. Outras 34 pessoas estão na lista dos indiciados. O ex-presidente Jair Bolsonaro é uma delas, assim como o general Braga Netto, ex-ministro de seu governo (veja a lista completa). PF indicia Bolsonaro, Braga Netto, Heleno, Ramagem, Valdemar e mais 32 em inquérito sobre tentativa de golpe Relatório da PF O relatório da PF foi entregue ao STF nesta quinta. Agora. o relator, ministro Moraes, vai analisar o material e enviá-lo para a Procuradoria-Geral da República, que vai decidir se apresentará denúncias contra os envolvidos. Se o STF acatar as denúncias, os investigados viram réus. O indiciamento ocorre no inquérito que investiga a tentativa de golpe de estado para manter Bolsonaro no poder mesmo após a derrota para Lula (PT) nas eleições de 2022. Desde o ano passado, a PF investiga a tentativa de golpe de Estado e iniciativas nesse sentido que ameaçaram o paÃs entre 2022 e 2023, após Lula ter sido eleito — vencendo Bolsonaro nas urnas — e até pouco depois de ele ter tomado posse. Plano para matar autoridades O grupo dos cinco militares, segundo a PF, tramou um golpe de Estado em 2022 para prender e assassinar Luiz Inácio Lula da Silva, então presidente eleito, seu vice, Geraldo Alckmin, e o próprio Moraes, que à época presidia o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A PF cita, por exemplo, que os golpistas começaram a monitorar o deslocamento de autoridades ainda em novembro de 2022, após a eleição e antes da posse de Lula. O monitoramento teve inÃcio após uma reunião na casa do ex-ministro da Defesa Walter Souza Braga Netto, que foi candidato a vice de Jair Bolsonaro (PL), derrotado nas eleições presidenciais.